16 de junho de 2015

Resenha: A Chave de Sarah - Tatiana de Rosnay

16 de junho de 2015


Título: A Chave de Sarah
Autor: Tatiana de Rosnay
Páginas: 400
Edição: 2ª
Editora: 
Suma
Ano: 2008
Gênero: Drama/História



Sinopse: Julia Jarmond é uma jornalista Americana que vive em Paris há 25 anos e é casada com o arrogante e infiel Bertrand Tézac, com quem ela tem uma filha de onze anos. Julia escreve para uma revista americana, e seu editor pede que ela cubra o sexagésimo aniversário da grande concentração no Vélodrome d'Hiver - um estádio no qual dezenas de milhares de judeus ficaram presos antes de serem enviados para Auschwitz. 

Ao se aprofundar em sua investigação, Julia constata que o apartamento para o qual ela e o marido planejam se mudar pertenceu aos Starzynski, uma família judia imigrante que fora desapossada pelo governo francês da ocupação, e em seguida comprado pelos avós de Bertrand. Ela resolve descobrir o destino dos ocupantes anteriores. É revelada então a história de Sarah, a única sobrevivente dos Starzynski.

A família de Sarah foi uma das muitas brutalmente arrancadas de casa pela polícia do governo colaboracionista francês. Michel, irmão mais novo da garota, se esconde em um armário, e Sarah o tranca lá dentro. Ela fica com a chave, acreditando que em poucas horas estará de volta. Julia é então impelida a retraçar a sofrida jornada de Sarah em busca de liberdade e sobrevivência, dos terríveis dias em campos de concentração aos momentos de tensão na clandestinidade, e por fim seu paradeiro após a guerra. E à medida que a trajetória da garota é revelada, mais segredos são desenterrados.

Ao escrever sobre o passado da França com uma clareza implacável, Tatiana de Rosnay oferece em 'A Chave de Sarah' um contundente retrato da França sob a ocupação nazista, revelando tabus e negações que circundam este doloroso período da História francesa.



"Em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, a França foi ocupada pelos nazistas. Com a rendição francesa, o país foi separado em duas zonas, uma ocupada pelos alemães e a zona livre de Vichy, governada por franceses leais e submissos ao governo alemão. Paris encontrava-se dentro dessa zona livre, fazendo parte de um Estado-Fantoche francês de 1940 a 1944. Em junho de 1942, acontece Le Rafle du Velódrome d’Hiver. O maior aprisionamento em massa de judeus ocorrido na França durante a Segunda Guerra.
Aproximadamente 13.000 judeus, em sua maioria, mulheres e crianças, foram aprisionados e , posteriormente, transferidos para o campo de deportação de Drancy, próximo a Paris. E assim, deportados para Auschwitz."


"A Chave de Sarah" foi um livro apresentado por meu pai. Inclusive o filme.

Cenário: França, Segunda Guerra Mundial. 
Quando a família de Sarah Starzynski é brutalmente arrancada de seu apartamento pela polícia francesa, e levada para Vélodrome d'Hiver, afim de proteger seu irmãozinho, esconde-o levando a chave embora, pois voltaria para buscá-lo depois...

Julia Jarmond, é uma jornalista americana que recebe a missão de cobrir o 60° aniversário de Vélodrome d'Hiver. Ao se aprofundar em suas pesquisas descobre um passado misterioso que ronda a família de seu repugnante noivo, Bertrand Tézac. Um passado que tem forte ligação com sua pesquisa e que revelará muitos segredos...

O livro nos conta o doloroso drama vivido pelas famílias judias no período da Segunda Guerra Mundial, principalmente a trajetória de Sarah.
Acompanhamos também um pouco da vida de Julia, a jornalista que se vê grávida aos quarenta anos de idade, nos dias atuais.
Trazendo assim uma narrativa intercalada entre os dois tempos.

Já li muitos livros que tem como cenário o período mais terrível da história da humanidade. E, de cara, este foi o mais triste.










"O monumento era de mármore negro com
letras douradas desbotadas. Havia sido erigido em 1965 pelo prefeito de Beaune-la-Rolande. Uma estrela de Davi dourada havia sido gravada no topo. E havia nomes. Nomes sem fim. Notei dois nomes que haviam se tornado dolorosamente familiares: “Starzynski, Wladyslaw. Starzynski, Rywka.” ... No mármore preto, não havia qualquer menção de que apenas a polícia francesa havia sido responsável pela administração do campo e por tudo o que acontecera atrás do arame farpado."











15 comentários:

  1. Ja vi falarem do filme, mas não sabia que tinha livro.
    Parece ser um livro bom e triste ao mesmo tempo, não sei se leria, acho que teria que me preparar muito, posso estar enganada mas me pareceu um livro meio maçante, e é?
    Bom, otima dica e quem sabe eu tenha a oportunidade de ler
    http://odiariodoleitor.blogspot.com.br/

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    1. É triste sim. Mas não diria maçante. Gostei da leitura. Livros assim me chamam a atenção.
      Se puder, leia sim :)

      Beijinhoss...

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  2. Olá!
    Não conhecia o livro e nunca assisti o filme.
    Confesso que não gosto muito de livros com essa temática, então essa é uma dica que eu vou deixar passar.
    Beijos!

    www.livrosdajess.com

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  3. Lullys lindona não conhecia o livro e dessa vez não me chamou atenção, ainda com mais esse cenário triste da época, quem sabe em outro momento eu leia. beijos

    Joyce
    www.livrosencantos.com

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    1. Olá, Joyce, sua linda :)
      Triste mesmo, mas uma realidade vivida por anos, por milhares de pessoas... E a parte histórica do livro é o que mais chama a atenção. (pra im, que aprecio história, gostei muito)
      Dê uma chance para a leitura quando puder :)

      Beijinhoss...

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  4. Olá,
    Livros que tratam da situação dos judeus na II Guerra Mundial são muito tristes mesmo, eu particularmente me sinto muito atraida a ler esses livros e, por isso, já quero ler "A chave de Sarah". Adorei o blog, bjus!!!
    http://lendoaestante.blogspot.com.br/

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  5. Lembro de ter visto esse livro há algum tempo numa livraria. Mas sempre resisto a histórias que se passaram durante o Nazismo. Já vi muitos filmes sobre esse tema e é tudo tão triste; acabo ficando deprimida. bjs

    https://valisedepalavras.wordpress.com/

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    1. Ele realmente deixa a gente meio assim Aninha, mas é um bom livro :)

      Beijinhoss...

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  6. Olaa
    Caramba, não conhecia o livro mas com certeza chamou minha atenção, adorei o enredo, muito interessante, sua resenha ficou ótima e espero ler em breve caso tenha oportunidade.

    Beijos
    Reality of Books

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    1. Que bom que gostou, Catharina!
      Espero que possa ler logo. Vai gostar!

      Beijinhoss...

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  7. Oi Lullys!
    Não conhecia o livro e já em encantei!
    Eu amoo me emocionar com estes livros neste cenário dramático da Segunda Guerra!
    Vou anotar aqui p ler!!
    Bjos
    Aline Praça
    www.leituravipblog.com

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  8. Oi, tudo bem?
    não conhecia o livro, mas fiquei bem interessada. Só de envolver a segunda guerra mundial, e perseguição judia, já imaginava que fosse ser triste, mas daí a ser o mais triste que você já leu me deixa tanto curiosa, quanto apreensiva. É um livro que eu leria, com certeza, mas no momento certo, que não é agora, rs
    beijos
    http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/

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